A paixão que me impede de pensar, bloqueia-me os sentimentos e faz-me feridas, impede-me também de ter coragem;
Para arrancar uma nota ao meu violino que teima em não sair (nem bem, nem mal), para ler, para estudar. Nem coragem tenho para pensar em ti.
A ditadura apoderou-se do meu cérebro e não me deixa sequer pensar. Só consigo transbordar escrita e amor. Escrever, neste momento, é a única coisa que me dá realmente prazer. Escrever, escrever sobre ti, escrever sobre ti e sobre mim, escrever sobre nós, sobre o amor, sobre a amizade, sobre tudo! Caso contrário, estaria bastante (bastante) deprimida. Mas não. As palavras fluem, uma a seguir à outra sem medo de errar ou preocupações. Sem medo que os outros gostem, que esteja mal pontuado. Sem medo, sequer, das críticas. Sinto-me leve, tão leve como as partículas do pó em cima da minha secretária. Tão leve como a arrogância, como o desprendimento pelos outros, como a futilidade.
Não me importo com mais nada a não ser contigo. Como me visto ou não, deixou de me importar também. Mas enganam-se se pensam que eu quero morrer. Não, nada do género.
Tirei uma grande lição de moral desta (grande/pequena) relação. Adaptei-me a ti, deixando de ser eu. Saí do meu corpo mais do que desejaria, saí de mim. Não fui eu.
Lutei contra mim, contra as minhas palavras, pensando que só assim te veria feliz. Talvez te tenhas apaixonado pelo meu EU anterior, talvez te tenhas apaixonado por MIM! E eu fui tão cega, ao ponto de pensar que teria de ser melhor. Não fui de encontro ao que gostavas.
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Mais paixão do que coragem
Pensada por Fernando d'Almeida no dia 9/19/2007
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4 maneiras de ver a coisa:
A seu pedido, comento.
Notasse mesmo a intensidade da paixão que há. Suponho que a relação descrita seja uma relação dialéctica (uma palavra nova que descobri hoje :) ).
TAlvez o amor seja mesmo assim, pertecenermos a outro, e o nosso ser deixar de exisitir, para se formar um só,dois seres num só.
BEijinho
Bom fim-de-semana
pertencermos*
Peço desculpa pelo erro, mas quando se escreve se olhar para o monitor, é o que dá :P
beijinho
o ser humano tenta sempre agradar, mas será que assim agradamos a este espírito que vamos conhecendo, mas que nunca o vemos no espelho?
acredito que vamos conseguindo aumentar o amor que sentimos por nós, acredito que pensámos mais em nós...
acredito, mas nem sempre o faço...
concordo ctg, quando falas desta libertação que é a escrita...não interessa se escrevemos bem, não interessa o que vão pensar os outros, no entanto, o texto que aqui nos apresentas está muito bem escrito!:)
tudo de bom!
Adorei o teu blog... é lindo =D
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