quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Soneto Suspirado

Suspirando por toda a parte

Correndo, sonhando

Aquele que por aqui passar, que me mate

Embalando.



Fecho a janela que dá para a rua

Olho para o relógio - 4 da manhã

Continuo a sonhar, encarando a Lua

Enrosco-me nos meus sonhos de lã.



Quererei alguma vez acordar,

Acordar de um sonho tão sonhado?

Acordar de mim?



Despertarei ao andar.

Ao andar por todo o lado,

vou deixar de me sentir assim.

2 maneiras de ver a coisa:

Anónimo disse...

Tão lindo! Podia ser o poema de abertura do meu blog! lool Soneto, luar... lool

Anónimo disse...

Sem palavras... O teu jeito para a poesia vem das profundezas da natureza, das zonas mais bonitas e verdes, do fundo dos oceanos onde a mátéria rochosa ascende à superficie! Continua assim!