Lavo as mãos, pés, lavo tudo.
Lavo a mente, o cérebro, as unhas, de coisas invisíveis.
Lavo o que quero e o que não quero.
Lavo a Liberdade, a Libertinagem, a Loucura e a Afeição.
Lavo a Sensibilidade e a Diferença.
Lavo o meu eu e o teu eu. O nosso eu.
Lavo-me à chuva, ao sol, no banho.
Mas lavo-me, lavo-me, lavo-me...
Eternamente.
Mas não consigo lavar a alma.
Porque, actualmente, a única coisa que nos une é o ódio.
Mas não estou suja. Porque sei que estás lá.
(A odiar-me, é certo, mas estás lá.)
sábado, 3 de maio de 2008
Poema a Deus
Pensada por Fernando d'Almeida no dia 5/03/2008
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3 maneiras de ver a coisa:
humm...poema inesperado...o +odio não deveria ser elo de ligãção...tenho pena qdo tal acontece, ms acontece!!
gostava se saber lavar...a alma!
kiss
Dramático querida amiga...
Na água tudo se perde
Lavas do rosto a desventura
Uma lágrima é simples gota
Perdida do mar da ternura
Boa semana
Doce beijo
Tenho um poema parecido no meu blog que é "Quarto Fechado" de Fernando Girão, que por acaso é uma música da Lara Li.
Eu sei o que isso é. Amar tanto alguém e essa pessoa odiar-me, ou pior, ignorar-me.
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