segunda-feira, 31 de março de 2008

Essencialmente eu (II)


E depois, tu apareceste.
A vida passou a ser diferente.

E quando me voltaram a perguntar:
-De que é feita a tua essência? - eu já consegui responder.

Sou feita de teias amor, enterlaçadas em carinho, por vezes, com um pouco de ódio e inveja.
Sou feita de brilho negro, veludo áspero.
Sou feita de crenças no Nada.
Sou feita de noites esterladas, de areais, de sóis frios.
Sou o reflexo da lua.

Não tenho corpo. Sou a essência.
Por isso não morro nem nasço.
Simplesmente (ou dificilmente) existo.

<3

2 maneiras de ver a coisa:

Anónimo disse...

Tão lindo este poema! Simplesmente fantástico! FENOMENAL!!!

(Un)Hapiness disse...

existir não basta...
ser sim..é importante...e o amor ajuda tanto tanto...