quarta-feira, 21 de maio de 2008

Pétalas de rosa sobre uma azul acinzentado

Como vivemos, meu amor?
Trespassas-me com o teu coração envidraçado. Vomitas amor. Vomitas, amor.
O quê?
Julgas-me quem?
Lamento, sou exactamente quem tu pensas que sou. Nem mais, nem menos.
Abri-me totalmente para ti.
Andei desengonçada, cabelos oleosos, mãos transpiradas, concursos contra ti. Ri. Sorri. Gargalhadas, montes delas.
E mesmo assim... e mesmo assim tu gostas de mim.
Caramba, tens cá uma paciência!

Olha-me nos olhos. OLHA-ME NOS OLHOS, POÇA!
Assim está melhor.
Agora diz-me. Agora diz-me que me odeias, que deixaste de me amar, que eu sou uma fraca. Di-lo!
E eu erguer-te-ei. Farei uma festa.
E tu não percebes. Não entendes.

E eu choro... Choro de alegria por tu estares sempre ao meu lado, por me criticares suavemente.

E tu ris.
E eu rio.

Como vivemos, meu amor?

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