segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Ama Deu(s)

Sussuras-lhe baixinho, ao ouvido
Magia efémera, alma vagueando por aí.
Deixas, por cá, o seu coração, contido
De tristeza e amor que só ela te pode dar.

Conversámos meses sem conta.
Uma música por trás falava-nos do teu futuro.
Ela é perfeita para ti. Ela respira-te.
Tu vives nela. Ela vive em ti.

Ontem foste. E foste mesmo.
Acho que só me apercebi disso hoje de manhã.
Já cá não estarias, a viver o nosso lento tempo
Do caraças, Amadeu, do caraças!

Para sempre ficará aquela noite no coliseu.
Noite encantada, vestido bordado, em cetim.
Amaste-a desde o princípio.
Nada acabou. Nada chegou ao fim.

Vomito-te em poesia.
Poesia barata, macaca.
Ou não fosses tu a única pessoa
A quem eu direi para sempre: "Minha "nhaca"!"

[Beijos, Amadeu. Estou a torcer por ti :D]

1 maneiras de ver a coisa:

Anónimo disse...

Espero que esteja tudo bem entre o casal que falas. Não sei se digo os nomes deles ou não. Mas não é preciso. Espero que sim, que tudo fique bem com o Amadeu e a S.
E o poema está bom!