sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O amor é cego, surdo e mudo

Ficámos de nos encontrar na crista da onda que a mulher da bola de cristal disse que vira.
Empurra-me para ti, abraça-me, sufoca-me de amor. Desenvolve os teus sentimentos no arco-íris que passa por cima de mim. Assim, eu posso olhar para o céu, e tu estás lá. Apagarei todas as minhas dúvidas da minha mente, mas o meu coração continuará a murmurar baixinho, como se ele próprio não acreditasse. As minhas velas não incharão (ou incharão de problemas e preconceitos) e o meu barco naufragará. Terei uma rémora, constantemente, a tentar virar o meu pensamento. Entraste de repente, mesmo quando eu não estava preparada. E tu também não estás. Aliás, nunca vamos estar. Mas, para que de mim não te zangues, continuarei estéril de sentimentos, dura. E assim, continuaremos a conversar. Aquelas conversas amenas. E depois, quando eu te chamo "querido" tu nem ligas. Mas também, a que propósito ligarias?!

Se tudo tem fim, porquê dar ao amor guarida?

1 maneiras de ver a coisa:

Joaquim Salgueiro disse...

Se tudo tem fim, porque dar ao amor guarida?

Deveras intrigante :p