-Adeus Laura.
-Adeus Joana.
(silêncio)
-Foi tão deprimente.
(silêncio)
-Adeus, Laura.
-Desliga tu.
-E se fosse a última vez?
-Que nos falávamos?
-Sim.
(silêncio)
-Boa noite, Laura.
-Desliga.
-Porquê?
-Desliga.
- pi, pi, pi...
Sabes porquê?
Porque não gosto de desligar quando não estou bem. Porque não me sentia bem comigo. Porque estava com medo. Com medo que me deixasses, algum dia. Porque tinha medo que me achasses conveniente para ti. E, sobretudo, porque gosto demasiado de ti para te deixar. E sim... Morria se te matasse.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Aparência de profundidade
Pensada por Fernando d'Almeida no dia 2/17/2009
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1 maneiras de ver a coisa:
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou
Às vezes sou também
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grito
De um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou
L. M.
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